Chiang Mai é a queridinha dos viajantes da Tailândia. Já sabia dessa fama quando decidi coloca-la no roteiro, e realmente, fiquei 3 dias e meio na cidade, mas a vontade era de não ir embora.

Vou deixar aqui o roteiro que fiz, como sugestão, acho que funcionou bem e além dos passeios tive tempo de explorar a cidade sem pressa (o que acho essencial em uma viagem). E Chiang Mai é excelente para ser explorada com calma, pois é uma cidade ótima para caminhar muito e ir parando nos templos, lojinhas, cafés, enfim… para aproveitarmos seus detalhes.

DIA 1:

Cheguei cedo na cidade, pois viajei com o trem noturno. Ao sair da estação já encontrei vários tuk tuks oferecendo transporte até o centro, peguei um, deixei as malas no hotel (que ainda não estava liberado para check in) e fui caminhar.

Durante a manhã explorei os templos. Chiang Mai é a cidade dos templos, tem um cada esquina, e um mais lindo que o outro. Na maioria não é cobrada entrada, mas os que cobram é bem baratinho. E o melhor, os templos ali são muito mais tranquilos de visitar do que os de Bangkok, os quais são praticamente impossíveis de se conseguir uma foto sem uma multidão atrás.

Aproveitei a caminhada da manhã para visitar uma feira local e almoçar ali por perto, seguindo na linha: coma onde os locais comem. E perceber que ainda estou na Tailandia, pois tudo chegou bem apimentado.

Depois do check in no hotel, que falando nisso eu amei, indico com certeza: Tato House, vi que uma boa pedida era visitar o famoso DOI SUTEP (o templo da montanha). E aí surgiu a dúvida: como ir até o templo?

Aí vai uma dica excelente de Chiang Mai: alugar uma scooter. As motinhos são aquelas automáticas bem facinhas de dirigir, e não precisa de habilitação para moto, na verdade nem de habilitação para alugar uma. Os locais apenas pedem o passaporte e tiram uma cópia, além de um valor de caução (que é devolvido na entrega).

Além de legal, alugar uma motinho é muito barato, muito mesmo. O aluguel de 24 horas, com os capacetes, fica em torno de R$15, isso mesmo, quinze reais. Aqui no Brasil esse é o preço de uma hora de bicicleta em cidades turísticas. Muito amor pela Tailândia né.

DOI SUTEP, O TEMPLO DA MONTANHA:

Esse templo fica no alto de uma montanha, e o caminho para chegar até lá é uma estrada linda e bem sinuosa. Aos poucos a cidade vai ficando pequena lá em baixo e até sentimos um ventinho gelado, pra refrescar o calor da Tailândia.

Como se não bastasse subir durante todo o percurso na estada, na entrada do templo temos que encarar uma escadaria enorme, com 300 degraus, então, prepara o folego e sobe porque o templo compensa.

O DOI SUTEP começou a ser construído em 1386, com uma dificuldade tremenda devido ao acesso ao topo da montanha. E à medida que o templo tomava forma foram abrindo uma estrada para ligar a cidade a ele. E apenas em 1935 que o acesso foi asfaltado.

O templo é realmente incrível e a vista de lá de cima é maravilhosa. Acho que foi o templo mais dourado e brilhoso que vi na viagem, e sim, todo esse dourado é ouro. Visitei o templo no fim da tarde e assisti aos monges todos juntos em uma cerimônia, várias pessoas sentaram para assistir em silêncio. É emocionante.

Lembrando que para entrar nos templos não se deve usar roupas curtas e temos que tirar os calçados.

CHIAG MAI COMPLEX:

Na volta do templo já havia escurecido e no caminho para o centro passamos em frente a uma feira enorme e decidi visita-la pra ver o que tinha de bom. Eram inúmeras barraquinhas espalhadas por diversos corredores com todo o tipo de mercadoria à venda. E tudo muito barato, muito mesmo.

Ah, também tinha lá uma praça de alimentação bem variada e tudo muito em conta também. E o mais legal, o local estava cheio, mas quase não vimos turistas, eram os moradores de lá mesmo que estavam na feira. Claro que isso dificulta um pouco né, para me comunicar fiz muita mímica, porque nem os cardápios estavam em inglês, tudo em Tailandês. Após muitas mímicas e risadas, consegui comer e fazer algumas comprinhas.

DIA 2:

AROMDII COOKING SCHOOL:

Esse dia foi muito esperado por mim e estava ansiosa por ele: o dia da aula de culinária. Vocês devem estar pensando que eu adoro cozinhar né? Engano… não sei fazer nada haha, e acho que por isso mesmo estava empolgada, pelo fato de fazer uma atividade diferente.

Já tinha agendado a aula com antecedência por email, tudo muito fácil. Não vou me alongar falando sobre como foi porque já fiz um post sobre isso, clica aqui pra ver.

O que posso dizer é que é imperdível. Custa cerca de 80 reais com tudo incluído: ida à feira para compra de ingredientes, a aula, cinco pratos maravilhosos e um livro de receita. E o casal que nos recebe deixa a gente muito a vontade e nos ensina tudo com a maior paciência.

No fim acabei cozinhando pratos lindos e deliciosos. Nem preciso dizer para irem de estômago vazio não é, porque a gente come muito nesse dia.

MUSEU 3D:

Ainda antes da viagem, enquanto pesquisava o que fazer em Chiang  Mai, acabei encontrando uma foto desse museu e coloquei na cabeça que precisava ir lá. Decisão mais do que acertada. O museu é cheio de pinturas com perspectiva, em todas tem a marcação do melhor ponto para se tirar uma foto. Parece que você está dentro dos cenários.

E pra melhorar, você pode baixar o aplicativo deles em seu celular, aí em algumas pinturas, quando se aponta a câmera, feito mágica, a pintura se mexe. É sensacional.

A dica é ir com tempo e com a carga do celular completa, porque são três andares e haja foto pra tudo isso. Chegando às últimas pinturas, eu já estava tão cansada de tirar foto que só olhava (e olha que eu adoro foto).

 

A noite desse dia foi para sair a pé e caminhar por Chiang Mai, achar um lugar legal para comer, tomar um café e ver como ficam bonitos os templos iluminados.

DIA 3:

ELEPHANT JUNGLE SANCTUARY:

Esse passeio também já havia sido reservado daqui do Brasil, quem quiser fazer é bom reservar antes porque corre perigo de ficar de fora. E digo que vale a pena reservar, porque o passeio é encantador. É um dia (ou meio período) em que cuidamos de elefantes, alimentamo-os e damos banho nesses lindões.

Como realmente valeu a pena, resolvi fazer um post só para ele, CLICA AQUI e veja tudo sobre essa manhã com esses animaizinhos tão lindos.

Mas posso adiantar que o passeio custa cerca de 170 reais, incluindo o almoço, e que é muito divertido, até banho de lama damos nos elefantes.

NIGHT MARKET:

A noite foi reservada para conhecer outro Night Market, chamado Ploen Ruedee Night Market, e só digo uma coisa: é sensacional. Bem diferente do outro, esse é mais voltado aos turistas, com diversas opções gastronômicas, musica ao vivo e uma atmosfera maravilhosa. É um daqueles lugares dos quais não temos vontade de ir embora.

Não deixe de conhecer esse lugar, vá lá, pegue algo para comer, uma cerveja ou vinho, sente em frente ao palco e aproveite a música, não tem como não curtir.

DIA 4:

Como nesse dia já pegaria o vôo para ir para Luang Prabang no começo da tarde, o jeito foi aproveitar a manhã e caminhar pela cidade, aproveitando o restinho  do tempo em Chiang Mai.

Realmente a cidade, apesar de pequena, possui muitas opções de passeios. Fui embora com a sensação de não ter aproveitado a cidade como gostaria, fiquei com vontade de ficar mais tempo. Quem sabe não volto em outro momento não é?

E aí, tá planejando uma viagem ao sudeste asiático, meu roteiro está todo detalhado, CLICA AQUI pra ver.

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