Barco Pirata em Florianópolis: conhecendo a ilha de Anhatomirim e Ratones

Floripa é o destino ideal para suas férias, além de lindas praias, a ilha conta conta com uma variedade enorme de passeios. E um deles é o famoso Barco Pirata. E se você tá achando que é só mais uma voltinha de escuna com música e um pirata animado, tá errado. O passeio e o roteiro irão te surpreender.

A saída do Barco Pirata é ao lado de um dos cartões postais da Ilha da Magia, a Ponte Hercílio Luz. Aqui vale fazer um parênteses pra te contar que ela é a maior ponte suspensa do Brasil, e uma das maiores do mundo. E é de lá que a Scuna sai, com a empresa Scuna Sul às 10 horas da manhã e tem duração de seis horas.

Na saída já dá pra perceber que o dia será animado. A Scuna já sai com música e muita animação, ah, e segurança também, pois o pirata passa todas as instruções de segurança, principalmente em relação aos coletes salva vidas. Todos a salvo, então é hora de dançar com o pirata.

PRIMEIRA PARADA: ILHA DE RATONES GRANDE

Nossa primeira parada do Barco Pirata é na Ilha de Ratones Grande. Lá podemos descer e explorar um pouquinho da ilha. A ilha abriga a Fortaleza de Santo Antônio de Ratones, que foi erguida no ano de 1740 para defender a entrada norte da ilha. Além de ser um Forte, a ilha também já serviu para abrigar pessoas com doenças contagiosas.

A Fortaleza de Santo Antônio de Ratones foi tombada como Patrimônio Histórico e hoje é administrada pela Universidade de Santa Catarina (UFSC). Lá você vai perceber que tudo está muito bem preservado, e poderá visitar a Casa do Comandante, o quartel da tropa e um sistema de aqueduto.

E calma, você não vai ficar perdido sem saber a história do local, porque o Pirata, além de animar o barco, serve como nosso guia turístico durante o passeio.

SEGUNDA PARADA: ALMOÇO

A segunda parada desse dia em alto mar foi para o almoço. Desembarcamos em um trapiche na baía dos golfinhos em Governador Celso Ramos. O restaurante se chama Golfinho e já fica um frente ao pier, e o melhor, é pé na areia.

O buffet é livre, com muitas opções de frutos do mar, além de carnes, massas e saladas. Experimentamos as caipirinhas de frutas do restaurante e aprovamos. Depois de aproveitar o almoço e a vista, voltamos para a Scuna.

TERCEIRA PARADA: ILHA DE ANHATOMIRIM

Na Ilha de Anhatomirim ficamos por volta de uma hora, a ilha é maior e tem mais pontos interessantes para visitação. Lá fica a Fortaleza de Santa Cruz, que teve sua construção iniciada em 1739.

A Fortaleza tem várias construções espalhadas pela ilha e todas com uma forte influência renascentista. Entre eles está a portaria, a casa do Comandante e o quartel da tropa.

Em 1984, durante a Revolução Federalista, a fortaleza serviu de prisão, muitos dizem que a ilha foi uma espécie de Alcatraz brasileira. A ilha também já foi utilizada como um sanatório. Ou seja, a ilha é repleta de histórias.

E mais uma vez, o Pirata serve também de guia, nos contando vários detalhes do local, que hoje também é mantido pela UFSC.

O RETORNO

Depois de visitar a ilha, voltamos ao ponto de partida, ao lado da Ponte Hercílio Luz. Mas voltamos com muita animação, até concurso de dança no barco teve. Não sei se deveria contar, mas participei desse concurso aí… e perdi (desculpa decepcioná-los). Mas a diversão foi garantida.

O detalhe que não posso deixar passar é que na scuna tem um bar. Lá é vendida bebidas, como cerveja, refrigerante e caipirinha. Mas você também pode levar seu cooler com bebidas, se desejar.

O que posso dizer é: façam esse passeio. Além de divertido, além de ter uma paisagem incrível durante o trajeto, além do almoço maravilhoso, tem muita história.

INFORMAÇÕES:

Quem faz: Scuna Sul

Quanto custa: R$150 (baixa temporada).

Entrada nas ilhas: R$20 (valor para visitar as 2 ilhas, pagamento somente em dinheiro).

Restaurante: Golfinho R$59,90 buffet livre

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