Phi Phi Island

ROTEIRO DE 4 DIAS EM PHI PHI – A PRAIA MAIS FAMOSA DA TAILÂNDIA

O post de hoje é dedicado a nada mais nada menos a praia mais famosa da Tailândia: Phi Phi. É uma das praias mais lindas do mundo, e teve sua fama aumentada depois do filme “A Praia”, estrelado por Leonardo Di Caprio, onde Maya Bay Beach foi eleita como cenário paradisíaco para o filme.

Muitos viajantes que vão à Tailândia conhecem Phi Phi em um passeio de um dia apenas, eu acho um desperdício, pois a praia tem muitas atrações e merece uma estada maior, eu recomendaria três dias, vou deixar meu roteiro aqui.

PRIMEIRO DIA – RECONHECENDO O TERRITÓRIO

Cheguei em Phi Phi com um ferry que saiu de Railay Beach, praia onde estava anteriormente. O transporte custa cerca de 40 reais e é feito em um ferry de três andares, bem confortável e que conta até com snack bar dentro. A viagem dura cerca de duas horas.

A chegada à ilha já impressiona por dois motivos: um é a cor e a beleza da praia, outro é pelo tanto de turistas e gente indo e vindo pra lá e pra cá. Pra quem havia passado praticamente quatro dias na tranquilidade de Railay, me senti um pouco atordoada sim.

Nesse primeiro dia, ou melhor, praticamente metade de um dia, foi um dia sem programação prévia, apenas para conhecer um pouco da ilha, caminhar e me ambientar. Confesso que no primeiro momento estranhei todo aquele movimento e demorei para começar a curtir a ilha.

Phi Phi tem um centrinho forrado de lojinhas e restaurantes, os preços são bons, mas longe daqueles praticados em Bangkok (a dica é fazer as compras lá), tem uma parte da praia que é cheia de beach clubs onde rolam as festas a noite, muita música, apresentações com fogos e baldinhos de bebida.

Os famosos Buckets

Nesse reconhecimento do primeiro dia já percebi que é uma ilha com muita coisa para fazer e com uma atmosfera de festa e curtição.

SEGUNDO DIA – MERGULHO E TOUR PELAS PRAIAS

O segundo dia em Phi Phi foi um dos mais aguardados de toda a viagem, isso porque foi o dia de fazer um mergulho nessas águas incríveis e realmente estava muito ansiosa. Não vou entrar em detalhes porque já fiz um post especial sobre isso, CLICA AQUI pra saber como foi a experiência. E o melhor, o instrutor RODRIGO é brasileiro gente, o que ajuda muito na hora de nos passar a confiança necessária. O mergulho foi no período da manhã e encerrou por volta de meio dia.

um pouco do mergulho

Para entrar em Maya Bay (a famosa praia do filme “A praia”) é necessário pagar uma taxa de preservação de aproximadamente 40 reais. Foi necessário pagar essa taxa para o mergulho e ela vale por um dia. Como o planejamento financeiro visa gastar bem moderadamente, resolvi fazer um tour de long tail a tarde, para aproveitar a taxa, não dá pra ficar desperdiçando dinheiro assim não é?

Com essa logística de aproveitamento da taxa (haha low cost é assim mesmo) a tarde foi reservada para um long tail privado, que saiu por cerca de 180 reais por 4 horas de passeio.

A principal parada do passeio com o long tail é em Maya Bay, lá ficamos por cerca de duas horas aproveitando o mar e a praia. Maya Bay é uma ilha pequena, cercada de paredões rochosos e de um mar com uma cor azul incrível. É linda sim, mas, na minha opinião não foi a praia mais bonita que visitei na Tailândia. Gostei mais das praias visitadas a partir de Railay Beach. Mas… é só a minha opinião.

Com o long tail passamos também por Monkey Beach, a praia que tem um monte de macaquinhos. Estava bem ansiosa para conhecer, pois já havia visto diversas fotos de lá. Aqui houve uma pequena decepção, chegando à praia vi que ela é bem pequena, um monte de turista amontoado disputando os macacos, além de muito lixo na praia (foi a única praia com lixo que vi).

Mas o que mais me incomodou foi o fato de os turistas levarem qualquer tipo de alimento para atrair os macacos, principalmente salgadinhos industrializados. Falta muita consciência ecológica por parte de quem visita às ilhas. Mas… falando da parte boa, os macaquinhos são lindos e engraçados.

Antes de voltarmos a Phi Phi com o long tail ainda teve uma parada para snorkel, e foi incrível, onde mergulhamos havia uma vida marinha rica, muitos corais e cardumes de peixe que passavam por nós e nem desviavam. Valeu muito a pena.

Bom, com tanto mar e sol durante todo o dia, o noite foi reservada apenas para dar uma caminhada pelo centrinho, jantar algo (comi em um restaurante vegetariano muito bom), passear um pouco na praia e descansar.

Maya Bay
Foto sozinha? Aqui é difícil
É o paraíso? Se não for, está perto
Monkey Beach
Interagindo com os habitantes da ilha

TERCEIRO DIA: LONG BEACH, VIEW POINT E BEACH PARTY

No terceiro dia de Phi Phi decidi explorar um pouquinho a ilha. Havia ouvido falar em uma praia muito bonita chamada Long Beach, então fui conferir.

Long Beach tem um acesso por uma trilha (na verdade é mais um caminho mesmo), bem sinalizado por placas de direção, a caminhada é razoável, há bastante subidas, descidas e escadas durante o trajeto, mas nada que dificulte muito não. O caminho é lindo e nele há alguns bangalôs e hostels como opção para quem curte ficar mais na natureza.

Depois de uma meia hora de caminhada chega-se em Long Beach. Nem preciso dizer que a água é azulzinha e muito transparente né. A praia é linda e bem mais sossegada que as perto do centro. Há um restaurante nela também, muito bom e com preços justos.

Caminho para Long Beach
Continuando pelo caminho…
Long Beach está proxima…
Mar azul em Long Beach
E esse mar?

Depois de passar a manhã e um pouco da tarde em Long Beach, reservei a tardezinha para subir o view point e ver o pôr do sol. Aqui vai a dica pra quem for ficar esperto. O principal caminho para lá é um onde tem uma escadaria, subam por esse. A escadaria vai cansar? Vai, mas vai ser muito melhor do que o que eu subi.

Como não sabia que existiam vários acessos, fui seguindo as placas, e… sério… subi por uma estradinha extremamente íngreme que não tinha fim. Demorei muito pra chegar e cansou demais, aí fiquei tentando pensar em algum lado bom para isso não é. Ou seja, pelo menos o treino de pernas do dia foi concluído com sucesso (vamos nos conformar de ter errado o caminho).

Mas falando do View point, lá em cima paga-se cerca de 3 reais para entrar, é uma graça, tem uns jardins super bonitinhos, tem café, lojinha que conveniência e é tudo limpinho. Fiquei apenas no ponto principal, porque peguei um lugar bom para assistir o por do sol e não queria perder (é, lá o espaço é disputado), mas vi que tem mais de um ponto de observação para ser explorado.

E o pôr do sol lá, é realmente lindo? Ah, só olhando as fotos já se tem a resposta. É mais que lindo, é emocionante ver o sol indo embora e o céu se colorindo após isso. Acho que tirei centenas de fotos porque a cada minuto as cores mudavam e me surpreendiam mais. No final das contas até já tinha esquecido todo o esforço para chegar lá no alto.

Depois do asfalto tem a estrada de chão ainda.
Entrada do View Point
Quando o esforço vale a pena
E como vale a pena

A noite foi reservada finalmente para as tão famosas festas na praia. É mais ou menos assim: tem um canto de Phi Phi que tem um bar ao lado do outro, todos na praia mesmo, pé na areia, e a noite fica muuuitooo animado. O ideal é você escolher um bucket (baldinho de bebidas típico de lá) e se divertir indo de bar em bar.

Além da música, os bares fazem uma espécie de brincadeiras com a galera, como pula corda, passar por debaixo da cordinha, coisas assim. Ah, e quem consegue se sair bem nessas brincadeiras ganha um shot de bebida de graça. Além disso, sempre tem show de malabares e pirofagia.

E se quiser entrar ainda mais no clima, é só fazer uma pintura de neon no corpo, bem comum por lá, claro que não me aguentei e fiz uma (sai cerca de dez reais). Aí com baldinho de bebida, pintura no corpo e brincadeiras nos bares, é só se jogar e aproveitar.

Curti bastante as festas, pra quem é da balada lá é o paraíso. Pra mim foi, mas por um tempinho só, haha, confesso que lá pela meia noite já comecei a achar que o som estava muito alto (as musicas dos bares se misturam todas), que tinha muita bagunça e que já tinha aproveitado o suficiente (é, sintomas da idade). Mas que é divertido e obrigatório de conhecer, isso é.

Festas começando
Pessoal chegando
Malabares com fogos
quem pula corda ganha um shot de bebida
Não poderia faltar o bucket e a pintura neon

QUARTO DIA: CAIAQUE, PRAIA E REGGAE BAR

Último dia no paraíso, e na Tailândia, aquele aperto no peito e vontade de ficar pertinho do mar, como se fosse possível fazer o tempo passar mais devagar e eu conseguir absorver toda aquela beleza.

E pra aproveitar um pouquinho mais desse mar incrível da Tailândia resolvemos alugar um caiaque. Como é de praxe no sudeste asiático, aqui também valeu a pechincha: duas horas eram 400 baths, mas fechamos por 300 (cerca de 30 reais). Nunca havia andado de caiaque (se “andar” for a expressão correta kkk), é bem tranquilo e, ao contrario do que eu imaginava, é bem difícil de virar.

De caiaque dá pra ir até Monkey Beach, a praia dos macacos, fomos até uma parte mais aberta dela, mas não vimos macacos. Porém recomendo, pois a praia é linda (pela foto dá pra ter uma ideia). Em cerca de vinte minutos chega-se lá.

É uma delicia alugar um caiaque em Phi Phi, mas acho que o horário escolhido não foi o melhor, o sol da Tailândia castiga e acabamos devolvendo-o antes de completar as duas horas. Depois aproveitamos a praia, mas na sombra.

Fomos até essa praia com o caiaque

A tarde desse ultimo dia foi para ver o que faltava comprar de lembrancinhas e presentinhos para levar ao Brasil. Aqui também tem dica: Phi Phi foi o lugar mais caro pelo qual passamos, então, o ideal é fazer comprinhas em Bangkok, ou no Laos, ou no Camboja se forem para esses lugares.

A noite foi dedicada a mais um lugar imperdível para os turistas conhecerem: o Reggae Bar. Esse bar é diferente de tudo que havia visto, ele tem um ringue no meio do salão, é, um ringue de luta. E engana-se quem acha que serve só para os clientes assistirem as lutas. Lá, os clientes também podem lutar.

Funciona assim: você se candidata a lutar, são três rounds de um minuto cada, e é escolhido outro cliente para ser seu adversário. Não custa nada e eles providenciam a roupa e as proteções necessárias. Após os três rounds é anunciado o vencedor, e esse ganha um bucket (aquele famoso baldinho de bebida). Além disso, os voluntários à luta também ganham uma medalha de participação.

Me empolguei com o clima e resolvi dar o meu nome. Durante a espera da luta dá um certo frio na barriga, ainda mais assistindo o pessoal lutando. Geralmente a luta entre homens não é sempre tão só para brincar não… às vezes eles se empolgam e o negócio fica um pouco agressivo.

Chegou a hora, coloquei os apetrechos todos e cumprimentei minha adversária: uma brasileira. Claro que já brincamos e combinamos que a luta seria só de brincadeira. E mesmo assim o rapaz que intermediava brigou conosco no primeiro intervalo, falando para batermos mais “de leve”. Sim, é só pra diversão mesmo. Conclusão: as duas foram vencedoras, as duas ganharam baldinho de bebida e medalha.

Saí do ringue feliz pela diversão e com a sensação de, realmente, ter aproveitado tudo o que estava ao meu alcance nessa viagem. Agora era só descansar a ultima noite para iniciar o longo retorno ao Brasil.

Concentrada para a luta
Parece de verdade, mas é só diversão

E aí, deu vontade de conhecer esse pedacinho do paraíso né? Se quiser o roteiro completo da viagem é só CLICAR AQUI e programar sua viagem ao Sudeste Asiático. E para mais dicas me segue lá no instagram: @lu_por_ai.

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *